quinta-feira, 14 de junho de 2012

A leitura como remédio da alma


Sim, ela era feliz. Havia dias em que tudo corria tão bem que às vezes ela até se esquecia de agradecer a Deus por eles. Contudo, ela também sabia que dias tristes existiam, e, apesar do fato desses dias chegaram tão repentinamente, ela lidava bem com eles. Ela entendia que os dias, tanto os bons quanto os ruins, faziam parte da existência dela. E de todos.
 Levava a vida bem. Não comia mais tantas bobagens quanto antigamente, e, por causa disso, havia finalmente perdido aqueles quilinhos que tanto a incomodavam. Tinha mais facilidade para acordar cedo também. Relacionava-se bem com os pais e tinha bons amigos. E o melhor de tudo era que não tinha mais aquela necessidade estúpida de fazer com que todos gostassem dela.
 Porém, havia dias, como as quartas à noite e os domingos à tarde, em que se sentia tão absurdamente sozinha, que pensava que, além da morte de fome e da morte de sono, ela inventaria a morte de solidão. E era nesses momentos em que Sidney Sheldon tornava-se seu  amante, Nora Roberts sua mãe e Harold Robbins seu melhor amigo.
 Fechava a porta de seu quarto, pois a TV que seu pai via no quarto ao lado não a deixava se concentrar direito. Abria o livro na última página em que tinha lido e depois, como que numa mágica, tudo ficava bem...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Qual é a chave?



 Paciência. Alguns dizem que é uma qualidade. Outros - os mais severos, eu diria - dizem que é um defeito. Pois bem, eu digo que é um dom. Muito mais que uma qualidade, é uma virtude.
 É uma prática, que precisa constantemente de exercício para virar uma parte de nós.
 A paciência é algo que nos trás paz, e o primeiro passo que precisamos para tê-la é adquirindo esperança. Esperança para acreditar que tudo é passageiro e que nos basta esperar... pacientemente.
 A dor passa. O sofrimento também. O tempo trás tudo, só para depois levar tudo de volta. Como uma onda...
 E a melhor arma que temos para ficar em paz esperando o tempo passar e entregar tudo a ele é a paciência.


PS: Eu sei que esse não foi um dos meus melhores textos, mas é que eu ando precisando de muita paciência ultimamente... Desculpe qualquer  transtorno ;)

domingo, 3 de junho de 2012

One day...or another


 " Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense nas grandes correntes de ferro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável"
         Charles Dickens, Grandes Esperanças



 Afinal, que sentido teria em existir "dias" senão para operar mudanças - significativas ou não, isso depende mais da pessoa do que do dia em si - em nossas vidas. Qualquer dia é importante, pois marcamos nele os passos que nos farão seguir nossa vida, todo santo dia...
 Há dias bons, há dias ruins? Não... existem dias, apenas isso! O fato de ser bom ou ruim é irrelevante, pois como o dia em que meu pai morreu pode ser um péssimo dia se milhares de bebês nasceram e muitos casais casaram nesse mesmo dia? É tudo ponto de vista. 
 Meu conselho nesse texto louco e sem sentido? Escreva/pense em pelo menos 1 coisa que aconteceu de bom ao final de cada dia, faça-o ter valido a pena, mesmo que por algum segundo. O dia agradece.