segunda-feira, 4 de abril de 2011

The Big "Robbins" Theory

Posso falar?


 " Escute-me, meu filho, e conheça seu pai.
   Embora a memória de uma homem seja uma coisa temporária, porque a vida dele é apenas um momento passageiro, há nele uma qualidade de imortalidade tão permanente quanto as estrelas.
   Sou você, e você é eu e o homem que começou com Adão viverá para sempre na terra. Como eu vivi um dia.
   Respirei um dia o ar que você respira e senti sob os pés a terra macia. As suas paixões se atropelavam um dia nas minha veias e as trsitezas que você sente são choradas pelos meus olhos.
   Já fui um homem ao seu lado. 
   (...) Não fui um grande homem cuja vida é registrada para que as crianças a aprendam na escola. Os sinos não dobraram por mim, nem as bandeiras foram hasteadas a meio pau.
    Fui um homem comum, meu filho, um entre muitos, com esperanças comuns, sonhos comuns e temores comuns.
    (...)Fui um homem comum sobre quem não se escrevem canções, não se contam histórias, não se formam lendas.
    Mas sou o homem que viverá para sempre nos milhares de anos que ainda virão. Sou o homem que recolherá os poucos benefícios e pagará os muitos erros criados pelos grandes.
    E os grandes são apenas meus servos, porque o meu número é legião. Os grandes repousam nas suas sepulturas debaixo de importantes mausoléus porque não são lembrados por si mesmo mas pelo que fizeram.
   Mas todos os que choram pelos seus entes queridos também choram por mim. E toda vez que alguém sente a saudade de um morto, sente saudade de mim.
   Os seus olhos se abrem em leve espanto e se fixam nas seis palavras sobre a minha sepultura. Agora você sabe, meu filho. Esse foi seu pai. Os braços de sua mãe o envolvem, mas você ainda olha para as pedras. Os seus dedos apontam as palavras escritas na sepultura. Suas mãe as lê para você.
    Ouça-as com atenção, meu filho. Não são uma verdade?
     " Viver nos corações que ficam não é morrer"  "



                                                                             Uma Prece Para Danny Fisher- páginas 333 e 334


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